1- Nome? Idade? Data de nascimento?
Paulo- Paulo Miguel da Silva dos Santos. 22 anos. Nasci no dia 29 de Dezembro de 1986.
2- O que fazes? Estudas? Curso?
P- Sou estudante na Universidade de Aveiro e estou a tirar a Licenciatura em Química (Eurobachelor) e pretendo dar continuidade aos estudos e tirar o Mestrado em Química dos Recursos Renováveis e Bio-Refinarias.
3- O que te leva a jogar voleibol? E de praia?
P- Escolhi o voleibol porque é um desporto espectacular de se ver, tanto em pavilhão como na praia, embora seja completamente diferente jogar nos dois locais. É precisamente na praia, onde poucos jogadores de alto nível no pavilhão se conseguem distinguir e onde a qualidade técnica prevalece à força, que eu me sinto melhor a jogar.
4- Que objectivos tens para esta época?
P- Nesta época, que será a primeira época que irei competir num Circuito Nacional de Voleibol de Praia, pretendo conseguir um bom resultado e ficar entre as 15 melhores duplas do país e creio ter encontrado a dupla ideal para atingir esse objectivo.
5- Depois de jogar na mesma equipa que o seu parceiro qual a sensação de fazerem dupla na praia?
P- Conviver, treinar e jogar com o Marco tem sido uma experiência magnífica, tanto pelo companheirismo tanto pela cumplicidade que temos sempre que estamos juntos. Nós assumimos uma curiosidade invulgar porque “caímos” de “pára-quedas” um ao lado do outro e temos vindo a surpreender-nos dia após dia e tem sido excelente a sensação de jogar com ele.
6- Qual o maior defeito que vê na sua dupla? E a vantagem?
P- O maior defeito dele é ser de baixa estatura, mas porém esse “defeito” converte-se em vantagem na praia pois ele é bastante rápido a deslocar-se na areia e chega (quase) sempre a bolas que muitos assumem como perdidas, obrigando o adversário a nunca pensar que o ponto foi conquistado porque é muito difícil pôr a bola no chão com ele a defender. Para concluir, ele tem a particularidade de saltar bastante no ataque, tornando-se assim uma raridade no Voleibol onde naturalmente prevalecem os de mais alta estatura.
7- Se pudesse o que mudaria nele?
P- Eu penso que não mudava nada porque é um privilégio jogar com ele porque é uma pessoa humilde e compreensiva, ajudando-me muitas vezes a corrigir os meus erros no decorrer dos jogos.
8- Sonha com algo especial relacionado com o voleibol de praia?
P- Neste momento, eu e o Marco, temos o sonho de competir nos Circuitos Internacionais, ajudando a elevar o nome de Portugal no Mundo e a levar o nome de Portugal a algumas competições em que raramente aparece a bandeira Portuguesa içada pois infelizmente muitas das vezes não há apoios.
9- Quem é o seu ídolo a nível nacional e internacional?
P- A nível nacional, o incomparável Miguel Maia que é simplesmente um prodígio no Voleibol de Praia. A nível internacional, o brasileiro Emanuel que vai ficar marcado na História do Voleibol de Praia.
10- Que planos tem para o futuro a qualquer nível? Vê-se com a sua dupla?
P- A nível pessoal, pretendo no próximo ano acabar a minha Licenciatura, garantindo assim o meu futuro profissional. A nível desportivo pretendo reunir apoios para poder competir, com o Marco, em todas as etapas disponíveis no Mundo.
1- Nome? Idade? Data de nascimento?
Marco- Marco Rogério Pereira Ramos, tenho 21 anos e nasci a 7 de Setembro de 1987.
2- O que fazes? Estudas? Curso?
M- Estudo, frequento o IPAM – Instituto Português de Administração de Marketing e estou no curso de gestão de marketing.
3- O que te leva a jogar voleibol? E de praia?
M- Para além do prazer que me dá praticar este desporto todo o meio envolvente do voleibol de praia faz com que o gosto por continuar a jogar continue e permaneça.
4- Que objectivos tens para esta época?
M- Inicialmente os meus objectivos para esta época passavam só por fazer um bom campeonato nacional de praia, mas semanas antes do inicio do campeonato decidiu-se elevar a fasquia e os objectivos passaram também pela participação em challengers.
5- Depois de jogar na mesma equipa que o seu parceiro qual a sensação de fazerem dupla na praia?
M- Eu já conheço o Paulo há alguns anos, muito antes de jogarmos juntos do Clube Atlântico da Madalena. Quando ingressei neste clube o Paulo já lá se encontrava, inicialmente não existia aquela grande confiança, ate porque aquilo que conhecíamos um do outro era muito pouco ou quase nada, mas com o passar do tempo tornamo-nos melhores companheiros de equipa até porque éramos os mais novos.
Este ano a decisão de jogarmos juntos na praia iniciou-se através da internet, o Paulo falou comigo se tinha conhecimento de um torneio no qual ele não tinha dupla…decidimos entrar sem nenhum objectivo concreto…as coisas começaram a correr bem e o prazer de jogar com uma pessoa com quem o entrosamento era evidente. Hoje posso dizer que é um grande prazer ter o Paulo Santos como dupla.
6- Qual o maior defeito que vê na sua dupla? E a vantagem?
M- Defeito…defeito…curioso…nunca pensei nisso…de momento não tenho porque apontar o dedo a nada…como virtude…sem duvida o companheirismo, e o bem-estar que me transmite durante o jogo e fora dele…
7- Se pudesse o que mudaria nele?
M- Nada, quer dizer se conseguisse dava-lhe aquilo que eu gostaria de ter mais uns 10 centímetros. (risos)
8- Sonha com algo especial relacionado com o voleibol de praia?
M- Acho que qualquer atleta de voleibol sonha atingir o topo, embora se saiba que as dificuldades para tal são imensas. Mas sim, sonho um dia estar num lugar de topo no voleibol de praia nacional.
9- Quem é o seu ídolo a nível nacional e internacional?
M- A nível nacional sem dúvida que é o Miguel Maia, a nível internacional é o Harley, quando o vejo jogar acho-me parecido com ele.
10- Que planos tem para o futuro a qualquer nível? Vê-se com a sua dupla?
M- Há quem diga que para se ser feliz tem-se de “plantar uma arvore e construir uma casa”, mas eu não me contento só com isso. Num futuro próximo gostava de poder estabelecer-me profissionalmente, de preferência dentro da área do curso que estou a tirar. A nível desportivo gostaria também de estabilizar a minha situação e conseguir atingir um lugar de respeito no voleibol nacional. Relativamente ao ver-me com a minha dupla isso é uma pergunta cuja resposta é bastante complicada, porque posso dizer que sim que me vejo com a minha actual dupla e amanha por um motivo de força maior não jogarmos mais juntos. Um bom exemplo disso foi o inicio desta época de voleibol de praia, quando menos esperava troquei de dupla uma vez que os objectivos não eram os mesmos e não existiu um acordo entre os dois atletas.
Mas no que depender de mim farei para que possamos continuar a jogar juntos e arrecadarmos muitas alegrias não só para nós mas também para aqueles que acreditam em nós e nos apoiam e ajudam incondicionalmente ou da forma que podem.
É bom quando fazemos as coisas porque realmente gostamos. Dá-nos muito mais prazer...
ResponderExcluirPude perceber o teu fascínio pelo voleibol quando hoje falaste, falaste, falaste, falaste e falaste sobre isso... :P